30.6.10

Stephen King apoiando a adaptação de "The Colorado Kid"


Como muitos já sabem, o livro The Colorado Kid (sem tradução no Brasil) está sendo adaptado para a TV americana com o nome de Haven. Há algum tempo que muitos afirmaram que King não estava envolvido com o projeto e que o seriado não tem muito a ver com o livro.
O que foi revelado recentemente é que, na verdade, King esteve bastante relacionado ao projeto.
Segundo a TV americana, King esteve altamente envolvido com o projeto e devido à experiência dos produtores com A Zona Morta (Lançado em seriado sob o nome de O Vidente) e o fato de King adorar seriados, ele gostou da idéia de um de seus livros ser adaptado em forma de série. Ainda, foi dito que King aprovou todos os passos que foram tomados na adaptação mas que o seriado não ficará completamente preso ao livro, mas que "todo o mundo feito por King no livro será usado para todas as outras histórias do seriado" e que o livro foi respeitado, não desapontando King e portanto, não desapontará aos fãs. Isso difere do que King disse em uma recente entrevista, de que o seriado tinha ficado bem diferente do livro.
O seriado será passado no canal SyFy nos EUA e eu realmente não sei como isso funciona nas TVs a cabo do Brasil. Se alguém souber de algo, sinta-se livre para avisar.

29.6.10

Filme de "A Coisa" nos cinemas em 2011? Entrevista com o roteirista.


O responsável pelo site Lilja's Library, um site sueco muito famoso sobre Stephen King, conseguiu a oportunidade de entrevista David Kajganich. David é o responsável pelos roteiros de dois remakes de filmes de King: A Coisa (It) e O Cemitério (Pet Sematary).
Além dos remakes, David fala sobre outros projetos em sua carreira e desde quando é fã de King. Essas duas partes foram omitidas na tradução do blog, mas podem ser conferidas na página do Lilja's Library, em inglês.

Abaixo segue uma parte da entrevista traduzida e ADAPTADA:

Lilja: O que aconteceu com o remake de O Cemitério e como você acabou sendo responsável?
Kajganich: O Cemitério é meu livro favorito de King e adaptá-lo foi um prazer enorme. Após meu primeiro rascunho, a Paramount teve grandes mudanças internas e o novo executivo estava com idéias que eu simplesmente não queria aceitar. Eles queriam atingir públicos mais jovens e inclusive transformar os personagens principais em adolescentes. Felizmente, eles aceitaram que eu saísse do projeto e ele ficou parado até recentemente. Recentemente, a Paramount reiniciou o projeto com um novo produtor e roteirista e estou por fora do que está acontecendo.

Lilja: Você também está trabalhando com um remake de A Coisa, como isso aconteceu?
Kajganich: Quando eu soube que a Warner Bros iria adaptar o livro para o cinema, eu fui atrás. Eu soube que eles queriam adaptar para um único filme, então voltei e reli o livro para ver se isso era realmente possível e tentei encontrar uma estrutura que acomodasse tantos personagens em dois períodos diferentes de tempo, em umas 120 páginas, que era uma das estimativas do estúdio.
Como eu já havia trabalhado com os produtores antes, eu consegui um tempo para adaptar e eu sabia que eles estavam querendo uma boa história. Depois de bastante trabalho, estou prestes a entregar o rascunho ao estúdio. Logo saberemos muito mais.

Lilja: Será um novo filme ou uma minissérie? Há boatos sobre os dois.
Kajganich: Em todas as minhas conversas no estúdio ele sempre foi considerado como um único filme. O tamanho do livro é claramente mais adaptável à um minissérie, mas eu acho que o conteúdo é mais apropriado para o cinema. Eu disse para o estúdio desde o ínicio que eu queria escrever algo para adultos, já que eu queria ser tão fiel quanto o livro nas terríveis coisas que os personagens tem que passar. Eles aceitaram e continuamos.

Lilja: Qual será a diferença da sua versão para a versão antiga da TV?
Kajganich: Eu acho que a grande diferenã é que estamos trabalhando com dois terços do tempo que eles tinham para a minissérie. Soa ruim, eu sei, mas não necessariamente significa dois terços da quantidade de história. Estou tentando trabalhar isso da melhor forma, dando atenção às cenas que devem ter atenção. Não posso dizer muito ainda pois ainda estamos na fase de desenvolvimente e não temos muito para contar.



Lilja: Deve ser bem difícil transformar um livro enorme em um filme.
Kajganich: Foi um grande desafio, sim, mas as recompensas para mim como escritor tem sido tão grandes quanto. Eu li o livro muitas vezes e passei meses trabalhando com o texto, descobrindo todas as conexões. De certo modo, é como olhar dentro da cabeça de King, o que é fantástico. Não preciso dizer que aprendi muito sobre como contar histórias, e de um mestre.

Lilja: Você teve alguém especial em mente, para algum dos papéis, quando escreveu o roteiro?
Kajganich: King escreve sobre seus personagens tão bem, que é difícil não imaginar que eles já sejam reais. Eu acho que esse é partirculamente o caso com A Coisa. Então honestamente eu não pensei em nenhum ator para os personagens. Pennywise (Parcimonioso) é diferente. Eu acho que muitos atores poderiam fazer um ótimo e assustador Pennywise. A escolha dos meus sonhos seria Buster Keaton, se ele ainda fosse ator. Pense, você consegue imaginar aquele encanto estóico em um papel tão profano?
Eu acho que esse Pennywise dessa adaptação é bem diferente do Pennywise de Tim Curry. Eu acho que será mais difícil de rir dele, já que como é um filme para adultos, eu dei para ele vários momentos do livro que nunca poderiam ir ao ar na minissérie

Lilja: Você poderia dizer quando os fãs verão esses filmes?
Kajganich: IMDb (um site muito famoso de filmes) está listando O Cemitério para 2012 e A Coisa para 2011. Eu não sei aonde eles conseguem essas informações, mas eu aprendi que não há como dizer ao certo. Há sempre muita guerra entre estratégia de marketing, tempo de produção, o que mais estiver estreando na época, etc. A Coisa, me disseram, é uma prioridade para a Warner Bros. e o plano é fazer algo grandioso, então assumo que seja o mais breve possível.

Para a entrevista completa e sem adaptações, em inglês, acesse o Lilja's Library.

21.6.10

Stephen King, Caminhões e o AC/DC


Em 1973 King publicou seu conto Caminhões (Trucks) em uma revista. Em 1978 esse conto foi publicado no livro Sombras da Noite (Night Shift). Esse conta fala sobre um grupo de pessoas em uma loja na estrada quando, subitamente, vários caminhões começam a ganhar vida própria e ferir qualquer um que passasse pelo seu caminho.
Caminhões virou um filme em 1986 chamado Trucks - Comboio do Terror (Maximum Overdrive) , escrito e dirigido pelo próprio King.



A trilha sonora desse filme foi feita pela banda de rock da Austrália, AC/DC. A banda, cujos membros são fãs de King, lançaram o álbum Who Made Who, cujas faixas são as favoritas de King, escolhidas a dedo pelo mestre, sendo que três faixas foram compostas pelo AC/DC exclusivamente para o álbum e para o filme.

Curiosidade: Na edição de 1990 de A Dança da Morte (The Stand), King citou o álbum com um trocadilho: "Flu made who?" ('Quem fez quem?' no original e 'Gripe fez quem?' na versão com trocadilho.

13.6.10

[OFF] Comprando livros em sites estrangeiros



Esse tópico foge um pouco do assunto do blog, mas serve para tirar dúvidas de muitos leitores do blog que desejam comprar livros de King em inglês em sites como a Amazon.

As principais dúvidas são:
- O livro sairá mais caro?
- Terá imposto sobre o livro?
- A entrega demora?
- É seguro?
- Que tipo de cartão aceitam?

É seguro? Que tipo de cartão aceitam?

Em primeiro lugar, vale lembrar que sites estrangeiros só aceitam compras em crédito em sem parcelamento.
Primeiramente, cadastre-se no site PayPal. Por quê? O PayPal é um site que serve como intermediário entre você e uma empresa/pessoa. Ele é útil para transferências financeiras seguras. Assim, se o site que você estiver comprando tiver uma falha na segurança mas trabalhar com PayPal, as chances de você ter seu cartão clonado é muito menor. O PayPal cobrará uma pequena taxa (em torno de 2 dólares) apenas para confirmar que sua conta existe, mas lhe devolverá esse dinheiro na sua primeira compra. O PayPal aceita o cadastro de muitos tipos de cartão, inclusive Visa e Mastercard.

O livro sairá mais caro?

Depende. Você deve avaliar algumas coisas antes de comprar: Você consegue ler bem em inglês? Você comprará um livro de capa dura ou um livro de bolso (Paperback)? Existe uma versão em português desse livro? Qual o preço do livro aqui?
Se o livro não tem tradução aqui e você sabe ler em inglês, você sairá em vantagem, já que lerá um livro que ainda não lançou por aqui.
Se o livro tem tradução para o português cabe comparar os preços.
Exemplo:
Verifique o preço do livro no site em questão, por exemplo, o livro de bolso de The Eyes of the Dragon está $7,99 na Amazon. O frete para o Brasil costuma ser $9,90, o que totalizaria U$17,89. Utilizando o Google podemos ver que isso (hoje) vale R$32,45. Na Livraria Cultura online, Olhos do Dragão está R$37,90, ou seja, pouca diferença em relação ao que sairia o livro em inglês. Nesse caso, na minha opinião, é melhor comprar a versão daqui, já que a versão americana é um livro de bolso (papel de pior qualidade), está em outra língua e demorará muito mais para chegar. Apesar desse caso não ser uma vantagem, há casos em que a vantagem é enorme. Under the Dome chegou a custar $9,00 em seu lançamento. Com frete, o preço total foi de R$34,00, muito barato para um livro como Under the Dome, com capa dura e papel ótimo.
Normalmente, existe uma vantagem maior (em termos de preço e tempo de entrega) em sites brasileiros que vendem versões de bolso em outras línguas, como Livraria Cultura ou Saraiva.com. Mas se o livro é lançamento nos EUA, a Amazon costuma oferecer ótimas promoções.

Terá imposto sobre o livro?

Não. Por lei, o Brasil não cobra impostos sobre livros.

A entrega demora?
Na maioria das vezes, sim. Levando, em média, 3 ou 4 semanas. Isso não quer dizer que não possa chegar antes disso.