25.7.08

O homem de terno preto



Continuando o resumo/sinopse de cada um dos contos do livro "Tudo é eventual", seguimos com esse conto curioso: "O homem de terno preto" (The Man in the Black Suit). Gary é um senhor de mais de 90 anos que se encontra a beira da morte. Na sua cama, nos seus últimos dias, ele escreve um pequeno diário, contando a estranha história que lhe ocorreu em 1914, época que morava em uma cidadezinha rural. Gary era um menino de 9 anos de idade e saiu para pescar em um riacho não muito longe de sua casa. O encontro que ele teve nesse riacho foi traumatizante e o atormentou em todos os anos seguintes. Um homem de terno preto, olhos completamente vermelhos e cheiro de enxofre o encontrou no lago e contou mentiras, dizendo que sua mãe havia morrido e que estava faminto para comer o menino vivo. Aonde esse homem tocava as plantas morriam e o ar ficava com cheiro de enxofre. Gary conseguiu escapar do estranho de terno e voltou para casa para constatar que o estranho havia realmente dito mentiras sobre sua mãe. Seu pai voltou com ele no lugar depois, achando que o menino havia tido um pesadelo enquanto dormia na beira do riacho... Mas para a surpresa do pai, havia uns locais aonde a grama está morta e com um estranho cheiro. Enfim, o tempo passou... e o que quer que o pai de Gary tivesse acreditado, Gary, hoje aos 90 anos, tinha certeza de que havia encontrado o Diabo em pessoa.
Um conto simples mas que valeu o prêmio de "Melhor Conto de 1996" para Stephen King. O próprio King ficou surpreso com o prêmio. Segundo King, o conto foi inspirado na história do avô de um amigo seu, que jurava ter visto o Diabo quando era criança. Assim como o anterior, esse conto também virou um pequeno filme para a TV em 2006. Uma coisa que me chamou a atenção no conto é a personalidade do Diabo (O homem de terno preto) que é muito parecida com a de Randall Flagg (O homem de preto), vilão de "A Torre Negra" e "Dança da Morte".

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse conto é realmente muito bom.

Continuem assim, o blog é demais!