28.7.08
Na câmara da morte
O quinto conto de "Tudo é eventual" tem como personagem principal um ex-repórter do New York Times chamado Fletcher. Fletcher é levado para uma sala de interrogatório aonde há 4 pessoas: uma mulher, um gordo repórter famoso nas redes de televisão, um estranho homem careca chamado Heinz e um policial chamado Ramón. Fletcher é acusado de passar informações e ajudar um líder comunista muito influente. As 3 pessoas na mesa (os 3 mencionados anteriormente, menos Rámon) prometem que ele será libertado assim que o interrogatório terminar, embora Fletcher saiba que não sairá vivo da sala. Após algumas mentiras, o estranho Heinz começa a aplicar tortura, dando choques violentos em Fletcher. Com um plano inteligente e trágico (para as pessoas na sala), Fletcher consegue escapar da sala de interrogatório. O conto termina com Fletcher comprando cigarros em uma banca de jornal e aparentando um comportamento não muito normal. O conto me lembrou da ditadura brasileira. Segundo o comentário final de King, normalmente contos desse tipo terminam com um fim triste para o interrogado, mas ele quis escrever uma com um final feliz, com Fletcher conseguindo escapar... "por mais irreal que fosse", segundo suas próprias palavras.
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